cartas
Neste domingo, foram exibidas no CCBB algumas cartas audiovisuais que fiz e mandei para algumas pessoas. Escrevi no catálogo da Mostra do Filme Livre um texto que procurava dar conta desse projeto. Abaixo segue o resumo de um outro texto, complementar àquele, que tenta mostrar qual é o sentido de fazer essas cartas:
Quando escrevo cartas, penso que falo com você mas na verdade não falo com ninguém a não ser comigo mesmo. Vivo porque tenho essa esperança louca de que essa carta chegue até você. Será que essa carta chegará até você? Viajei tanto para poder te ver, deixei toda a minha vida para trás, mas quando cheguei no pé do seu prédio, preferi recuar. Tive medo que você não quisesse me receber. Não sei mais o que vou fazer. Eu te amo mas não sei o que fazer com esse tanto amor. Hoje, pelo menos hoje, é melhor que eu me concentre e termine essa carta. É bom procurarmos terminar o que começamos. Depois, posso dormir para ver se amanhã é um novo dia e se amanheço mais calmo.
Comentários
Gostei muito de vê-las.
Abs