Despedida do Rio

Despedida do Rio
(para Carlos Alberto Mattos)
(para Fernando Secco)
(para Cris Tamassia)

Nesses últimos dez dias, enquanto me despedia do Rio, não vi mais o cachorrinho na sacada do predio. Não pude mais acenar para ele, não pude filmar minha última carta ao Ceará, não pude despedir-me dele. A sacada vazia e a janela fechada. Nada me deixou tão triste: teria ele se atirado, escorregado? Teria o dono se mudado, viajado (lembro o lindo filme do Douglas Soares)? Não sei. Mas confesso que não ter mais visto aquele cachorrinho me deixou, ao mesmo tempo que indefeso e melancólico, confiante, porque era chegada a hora da mudança.

(para quem não entendeu o cachorrinho veja aqui http://cinecasulofilia.blogspot.com/2010/02/o-cachorrinho.html)

Comentários

Anônimo disse…
... e a hora da partida traz, milagrosamente, a hora da chegada!!!
Fernando Secco disse…
Sempre me impressiono como a vida é muito mais simbolista que os filmes. Tudo de bom pra você na nova empreitada, cara: novos cachorros, novas janelas.
Anônimo disse…
Eh sim mah vou na do fernando: novos cachorros novas janelas beijaaaaoooo mta sds
o blog tsh uma delha li td adorei td bjaooooooooo

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