Paranoid Park
Paranoid Park
De Gus Van Sant
***
Gus Van Sant retratou o universo dos jovens e sua convivência na escola em Elefante, através do massacre da escola em Columbine. Paranoid Park complementa a investigação de Elefante, e confirma a inserção do diretor entre os mais instigantes diretores do cinema contemporâneo da atualidade.
Paranoid Park também fala de jovens cometendo um assassinato e da repercussão para o resto de suas vidas. Também apresenta isso a partir de um cinema com um tempo não-linear e sem mergulhar na psicologia dos personagens. Muito cuidadoso e carinhoso com seu protagonista, Van Sant compõe uma espécie de Crime e Castigo, mas que muitas vezes abandona o suposto plot do assassinato e mergulha no modo de viver desse jovem. O ponto central é sua relação próxima e distante, com vontade e receio, desse parque, e seu desejo de conhecer novas pessoas e ser aceito em um novo ambiente. Temos indícios, rastros, desse universo, em recursos renovados pelo diretor, como o (ab)uso de câmeras lentas e de músicas pop. E, como já é freqüente desde Gerry, longas caminhadas com a câmera – desta vez – nas costas do personagem.
Paranoid Park comprova um caminho de coerência, mas ainda prefiro o Gerry e Last Days. São mais radicais, mais bonitos e mais profundos. E, depois, ainda prefiro o Elefante.
De Gus Van Sant
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Gus Van Sant retratou o universo dos jovens e sua convivência na escola em Elefante, através do massacre da escola em Columbine. Paranoid Park complementa a investigação de Elefante, e confirma a inserção do diretor entre os mais instigantes diretores do cinema contemporâneo da atualidade.
Paranoid Park também fala de jovens cometendo um assassinato e da repercussão para o resto de suas vidas. Também apresenta isso a partir de um cinema com um tempo não-linear e sem mergulhar na psicologia dos personagens. Muito cuidadoso e carinhoso com seu protagonista, Van Sant compõe uma espécie de Crime e Castigo, mas que muitas vezes abandona o suposto plot do assassinato e mergulha no modo de viver desse jovem. O ponto central é sua relação próxima e distante, com vontade e receio, desse parque, e seu desejo de conhecer novas pessoas e ser aceito em um novo ambiente. Temos indícios, rastros, desse universo, em recursos renovados pelo diretor, como o (ab)uso de câmeras lentas e de músicas pop. E, como já é freqüente desde Gerry, longas caminhadas com a câmera – desta vez – nas costas do personagem.
Paranoid Park comprova um caminho de coerência, mas ainda prefiro o Gerry e Last Days. São mais radicais, mais bonitos e mais profundos. E, depois, ainda prefiro o Elefante.
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abs.
luiz