Ozualdo Candeias
Candeias se foi. Curioso ter passado no Jornal Nacional, porque foi um cineasta maldito, à margem dos marginais, pouquíssimo conhecido. Para mim, um dos maiores cineastas brasileiros. Ou melhor, sendo mais preciso, foi o cineasta brasileiro que mais me marcou pessoalmente, especialmente com dois filmes - A Margem e Aopção (junto mesmo, o “a” como partícula de negação). Depois, quero falar mais sobre Candeias. Ele foi muito mal compreendido, visto como primitivo, mas seu cinema nada tem de primitivo, e sim de selvagem, cru, brutal. Os planos-ponto-de-vista
Antônia ser lançado com 130 cópias é um exagero. Num bolão aqui no trabalho, chutei 480 mil espectadores. O filme é bom, acho que vou retomar algumas coisas a mais sobre ele, embora eu já tenha escrito quase tudo mas não sei se fui claro. Apesar de eu não gostar dele como pessoa, o crítico do Globo escreveu uma coisa bonita sobre o filme: a possibilidade da criação num mundo opressor. Retomo isso nos próximos dias, se os blocos da folia permitirem.
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