Hong Sang-Soo
Ah, antes que eu me esqueça:
Hong Sang-Soo
Mulher na praia **
Conto de cinema ** 1/2
A mulher é o futuro do homem ** 1/2
A virgem desnudada por seus celibatários ***
O poder da província Kangwon **
(só faltam Turning Gate e The Day a Pig Fell Into the Well )
ainda não tirei uma conclusão sobre a filmografia do Hong-Sang Soo. Interessante, mas não me arrebatou por completo. Precisaria rever, mas tenho outras prioridades.
São filmes complexos, ardilosos, de estrutura. Complexos porque fogem do estereótipo do cinema de arte. Ardilosos porque falam do engano através do engano. Pensamos diversas vezes que um filme é sobre uma coisa e quando percebemos é sobre outra. De estrutura porque tem diversos paralelismos, situações que se repetem e se invertem. Dentro de um filme e entre os filmes.
Parecem com os filmes do Rohmer. É isso o que vem na minha cabeça de imediato.
Filmes sobre relações amorosas, onde os personagens muito dizem mas parece que nada dizem uns aos outros.
E quando pensamos no cinema e na cultural oriental, essa coisa do "dizer" e "não-dizer" acaba tomando outras proporções.
Filmes também sobre o fazer cinematográfico, sobre a ficção, sobre o ato de criação.
Tem também aqueles "zoom in" absolutamente estranhos e instigantes.
É tbem cinema contemporâneo, antenado, na forma como compõe jogos formais que extendem os limites da narrativa convencional, sem deixar de lado o viver e a dramaturgia dos personagens.
Um Ozu jovem mas menos conservador e mais melancolico. Não há família. Crise da Geração dos 30 anos sem grandes ideais.
Hong Sang-Soo
Mulher na praia **
Conto de cinema ** 1/2
A mulher é o futuro do homem ** 1/2
A virgem desnudada por seus celibatários ***
O poder da província Kangwon **
(só faltam Turning Gate e The Day a Pig Fell Into the Well )
ainda não tirei uma conclusão sobre a filmografia do Hong-Sang Soo. Interessante, mas não me arrebatou por completo. Precisaria rever, mas tenho outras prioridades.
São filmes complexos, ardilosos, de estrutura. Complexos porque fogem do estereótipo do cinema de arte. Ardilosos porque falam do engano através do engano. Pensamos diversas vezes que um filme é sobre uma coisa e quando percebemos é sobre outra. De estrutura porque tem diversos paralelismos, situações que se repetem e se invertem. Dentro de um filme e entre os filmes.
Parecem com os filmes do Rohmer. É isso o que vem na minha cabeça de imediato.
Filmes sobre relações amorosas, onde os personagens muito dizem mas parece que nada dizem uns aos outros.
E quando pensamos no cinema e na cultural oriental, essa coisa do "dizer" e "não-dizer" acaba tomando outras proporções.
Filmes também sobre o fazer cinematográfico, sobre a ficção, sobre o ato de criação.
Tem também aqueles "zoom in" absolutamente estranhos e instigantes.
É tbem cinema contemporâneo, antenado, na forma como compõe jogos formais que extendem os limites da narrativa convencional, sem deixar de lado o viver e a dramaturgia dos personagens.
Um Ozu jovem mas menos conservador e mais melancolico. Não há família. Crise da Geração dos 30 anos sem grandes ideais.
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