Apagão
Nesta terça-feira, por volta das 21:30 subitamente as luzes de casa se apagaram. Olhei pela janela e vi que todo o bairro estava às escuras. Aproveitei a situação e liguei (pelo celular, pois o telefone de casa é ligado na energia) para um amigo que mora na Tijuca e também estava no escuro, e comecei a perceber que a questão poderia ser de gravidade. Mas não havia como me informar, pois não tinha internet ou televisão. Percebi que não havia pilhas nem velas em casa. Procurei em vão esses objetos através de uma pequena lanterna do meu celular, mas isso fez com que a bateria acabasse em alguns minutos. Não podia ler, não podia ver filmes. Tentei comer algo mas lembrei que o meu fogão é elétrico. Só me restava dormir mas o calor intenso me impediu, já que não tinha mais o ar condicionado. Percebi então que se aquela situação se mantivesse por alguns poucos dias uma catástrofe de graves proporções poderia acontecer.
Em alguns segundos, todo o sonho do mundo seguro e confortável criado pelo domínio da técnica e da tecnologia caiu pelos ares. É incrível como o “progresso civilizatório” nos tornou cada vez mais dependentes de insumos básicos, como a energia ou o petróleo. Me senti frágil, indefeso e inseguro. Lembrei que de vez em quando circulam na internet campanhas de conscientização que tentam mobilizar as pessoas para desligar as luzes durante um minuto, e que nunca tinham uma boa adesão.
O apagão desta última terça-feira apontou para a fragilidade do mundo que estamos construindo. Talvez tenha sido a manifestação mais contundente ocorrida no Brasil nos últimos anos – ainda que tenha sido involuntária. Involuntária, silenciosa e sombria.
Em alguns segundos, todo o sonho do mundo seguro e confortável criado pelo domínio da técnica e da tecnologia caiu pelos ares. É incrível como o “progresso civilizatório” nos tornou cada vez mais dependentes de insumos básicos, como a energia ou o petróleo. Me senti frágil, indefeso e inseguro. Lembrei que de vez em quando circulam na internet campanhas de conscientização que tentam mobilizar as pessoas para desligar as luzes durante um minuto, e que nunca tinham uma boa adesão.
O apagão desta última terça-feira apontou para a fragilidade do mundo que estamos construindo. Talvez tenha sido a manifestação mais contundente ocorrida no Brasil nos últimos anos – ainda que tenha sido involuntária. Involuntária, silenciosa e sombria.
Comentários
Soh q neguinho stupido tah cagando quer mais q abra nova hidreletrica p nao ter esse tipo de inconveniente....pode crer q pouca gente se liga na real: demorou p se conscientizar dos problemas ambientais...e as consequencias estao aih...