Na verdade, eu reparei que não havia postado no blog o texto que escrevi sobre “…”, curta de Juliano Gomes e Leo Bittencourt, por ocasiçao da Mostra do Filme Livre, na primeira exibição pública do curta. Eis então o texto, escrito em jan/2007.
“O curta de estréia de Juliano Gomes impressiona por renovar a forma de tratar do tão conhecido tema de um relacionamento amoroso. Como se fosse um filme de Nobuhiro Suwa, a proximidade e a distância entre dois corpos são vistos dentro de um cinema que mergulha numa crise da própria representação em abraçar o mundo, nas impossibilidades da imagem resgatar uma verdade. O absoluto rigor da mise-en-scène, o trabalho sem concessões com a duração (o plano-seqüência), o avesso do estereótipo da adolescência, a oscilação entre os planos gerais e os planos fechados, assim como entre o movimento e a imobilidade, fazem do denso e melancólico curta de Juliano Gomes uma verdadeira ilha dentro do cinema experimental carioca, dominado pelos cacoetes de linguagem e pelas futilidades da vida urbana.”
“O curta de estréia de Juliano Gomes impressiona por renovar a forma de tratar do tão conhecido tema de um relacionamento amoroso. Como se fosse um filme de Nobuhiro Suwa, a proximidade e a distância entre dois corpos são vistos dentro de um cinema que mergulha numa crise da própria representação em abraçar o mundo, nas impossibilidades da imagem resgatar uma verdade. O absoluto rigor da mise-en-scène, o trabalho sem concessões com a duração (o plano-seqüência), o avesso do estereótipo da adolescência, a oscilação entre os planos gerais e os planos fechados, assim como entre o movimento e a imobilidade, fazem do denso e melancólico curta de Juliano Gomes uma verdadeira ilha dentro do cinema experimental carioca, dominado pelos cacoetes de linguagem e pelas futilidades da vida urbana.”
Comentários
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um abraço
Calac.
luiz pretti
abração.