(sexto poema sobre as varandas)
(este um pouco mais bem humorado, mas no fundo o mesmo)
6.
Uma borboleta pousou nos meus ombros
E acreditei que fosse um sinal
Abri os olhos
Tirei a couraça de ferro
Que escondia os meus dentes
E contei, uma por uma,
As minhas possibilidades
Foi quando um forte vento invadiu a sacada
E derrubou um pequeno vaso no umbral
Hesitei se era um sinal de reprovação
Ou de incentivo
Sentei-me na velha cadeira de vime
Na porta da entrada da sacada
Até que o tempo passou
O dia virou noite
A friagem borbulhou os dedos dos meus pés
E resolvi fechar as janelas
E esquentar uma sopa
A borboleta foi-se com o vento, com o dia, com a noite
E me deixou a cadeira de vime
A couraça de ferro e a tigela vazias
(este um pouco mais bem humorado, mas no fundo o mesmo)
6.
Uma borboleta pousou nos meus ombros
E acreditei que fosse um sinal
Abri os olhos
Tirei a couraça de ferro
Que escondia os meus dentes
E contei, uma por uma,
As minhas possibilidades
Foi quando um forte vento invadiu a sacada
E derrubou um pequeno vaso no umbral
Hesitei se era um sinal de reprovação
Ou de incentivo
Sentei-me na velha cadeira de vime
Na porta da entrada da sacada
Até que o tempo passou
O dia virou noite
A friagem borbulhou os dedos dos meus pés
E resolvi fechar as janelas
E esquentar uma sopa
A borboleta foi-se com o vento, com o dia, com a noite
E me deixou a cadeira de vime
A couraça de ferro e a tigela vazias
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