O Conto da Ilha Desconhecida
(literatura)
O Conto da Ilha Desconhecida
De José Saramago
Resumo:
Homem quer falar com o rei para pedir-lhe um barco. O rei, após a insistência, dá-lho. A mulher da limpeza resolve sair do palácio do rei pela porta das decisões e juntar-se à tripulação do barco. Ela limpa o barco. Ele tenta em vão arrumar tripulantes. Todos acham que não há mais ilhas que não sejam conhecidas. À noite, eles vão dormir, cada um em seu beliche. O homem sonha que chegou à ilha desconhecida. Ele acorda ao lado da mulher. Eles pintam o nome do barco: A Ilha Desconhecida.
Reflexões:
O Conto da Ilha Desconhecida parte de duas idéias: a de que um barco é uma ilha, e a de que as pessoas são uma ilha.
A idéia de uma ilha só faz sentido quando existe o mar; sem o mar, nenhuma ilha é ilha, ou seja, as ilhas não existiriam.
Segundo Saramago, é preciso acreditar que ainda existem ilhas a serem descobertas, ainda que só se consiga chegar nela em sonho (ou seja, uma ilusão romântica).
O curto livro gasta um bom tempo para que o leitor saiba que o rei é o tipo de pessoa que nunca buscaria uma ilha desconhecida. Talvez, para o escritor, o fato de pessoas poderosas NÃO quererem buscá-la seja tão importante quanto o fato de o homem querer buscá-la.
Ao final, A Ilha desconhecida é a ilha, é o próprio barco, é o próprio processo de busca, é o prazer sereno de aventurar-se rumo ao desconhecido.
Faltou, no entanto, que a ilha seja o próprio livro. Isso Saramago não sacou. A sua literatura poderia ser a própria ilha, esse próprio processo de busca.
O título do livro poderia ser A Ilha Desconhecida. Então, lançar-se ao mar seria lançar-se à folha de papel em branco. Ao invés disso, preferiu intitular de O Conto da Ilha Desconhecida. Isso é tudo o que pode ser dito sobre o que o autor busca em sua literatura.
O Conto da Ilha Desconhecida
De José Saramago
Resumo:
Homem quer falar com o rei para pedir-lhe um barco. O rei, após a insistência, dá-lho. A mulher da limpeza resolve sair do palácio do rei pela porta das decisões e juntar-se à tripulação do barco. Ela limpa o barco. Ele tenta em vão arrumar tripulantes. Todos acham que não há mais ilhas que não sejam conhecidas. À noite, eles vão dormir, cada um em seu beliche. O homem sonha que chegou à ilha desconhecida. Ele acorda ao lado da mulher. Eles pintam o nome do barco: A Ilha Desconhecida.
Reflexões:
O Conto da Ilha Desconhecida parte de duas idéias: a de que um barco é uma ilha, e a de que as pessoas são uma ilha.
A idéia de uma ilha só faz sentido quando existe o mar; sem o mar, nenhuma ilha é ilha, ou seja, as ilhas não existiriam.
Segundo Saramago, é preciso acreditar que ainda existem ilhas a serem descobertas, ainda que só se consiga chegar nela em sonho (ou seja, uma ilusão romântica).
O curto livro gasta um bom tempo para que o leitor saiba que o rei é o tipo de pessoa que nunca buscaria uma ilha desconhecida. Talvez, para o escritor, o fato de pessoas poderosas NÃO quererem buscá-la seja tão importante quanto o fato de o homem querer buscá-la.
Ao final, A Ilha desconhecida é a ilha, é o próprio barco, é o próprio processo de busca, é o prazer sereno de aventurar-se rumo ao desconhecido.
Faltou, no entanto, que a ilha seja o próprio livro. Isso Saramago não sacou. A sua literatura poderia ser a própria ilha, esse próprio processo de busca.
O título do livro poderia ser A Ilha Desconhecida. Então, lançar-se ao mar seria lançar-se à folha de papel em branco. Ao invés disso, preferiu intitular de O Conto da Ilha Desconhecida. Isso é tudo o que pode ser dito sobre o que o autor busca em sua literatura.
Comentários
e ele e muito tediante naum acontece nada
OBRIGADO