(FESTRIO) Seven Swords
Seven Swords
De Tsui Hark
São Luiz sab 1 out 21:30
½
Seven Swords, o primeiro filme de Tsui Hark que vi, é uma espécie de O Senhor dos Anéis de Hong Kong. Ou seja, é um filme de encomenda, um blockbuster oriental, exatamente como um filme americano, no uso da linguagem, no uso impressionante da técnica nas seqüências de ação. Muito bem filmado, com uma fotografia e uso da câmera impressionante num vigoroso cinemascope, Seven Swords é o cinema que já vimos tantas e tantas vezes, é o clichê do cinema de artes marciais: os invencíveis sete samurais, que representam o bem e a virtude, vão atrás de um sanguinário exterminador. Com isso, tudo no filme já parece dado de antemão: o único atributo do filme é a apresentação das seqüências de ação. Com isso, tenta impressionar o espectador, como se o cinema, nesse início de século, ainda fosse o “cinema de impressão” como o dos Irmãos Lumière ou de Meliès. Ou seja, se às vezes encanta a habilidade com que Tsui Hark maneja esse “grande parque de diversões” que é o cinema, cinco minutos depois percebemos que é um encanto meramente pueril, porque se revela oco, vazio, cansativo. Não há espaço para o cinema em Seven Swords e, como não vi os demais filmes do diretor, imagino que seja um projeto de encomenda, um grande blobkbuster em que o potencial criativo anárquico do diretor está escondido. Se esse for o típico cinema de Tsui Hark, por favor, alguém me avise para que eu possa poupar meu tempo e meu dinheiro, pois minha praia é outra.
De Tsui Hark
São Luiz sab 1 out 21:30
½
Seven Swords, o primeiro filme de Tsui Hark que vi, é uma espécie de O Senhor dos Anéis de Hong Kong. Ou seja, é um filme de encomenda, um blockbuster oriental, exatamente como um filme americano, no uso da linguagem, no uso impressionante da técnica nas seqüências de ação. Muito bem filmado, com uma fotografia e uso da câmera impressionante num vigoroso cinemascope, Seven Swords é o cinema que já vimos tantas e tantas vezes, é o clichê do cinema de artes marciais: os invencíveis sete samurais, que representam o bem e a virtude, vão atrás de um sanguinário exterminador. Com isso, tudo no filme já parece dado de antemão: o único atributo do filme é a apresentação das seqüências de ação. Com isso, tenta impressionar o espectador, como se o cinema, nesse início de século, ainda fosse o “cinema de impressão” como o dos Irmãos Lumière ou de Meliès. Ou seja, se às vezes encanta a habilidade com que Tsui Hark maneja esse “grande parque de diversões” que é o cinema, cinco minutos depois percebemos que é um encanto meramente pueril, porque se revela oco, vazio, cansativo. Não há espaço para o cinema em Seven Swords e, como não vi os demais filmes do diretor, imagino que seja um projeto de encomenda, um grande blobkbuster em que o potencial criativo anárquico do diretor está escondido. Se esse for o típico cinema de Tsui Hark, por favor, alguém me avise para que eu possa poupar meu tempo e meu dinheiro, pois minha praia é outra.
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