mostrei o NATAL para minha família neste dia dos pais. Todos que participaram do NATAL estavam lá, em conjunto, vendo o filme, na mesma casa onde o filme se passou. Isto foi muito legal. As pessoas riram, se identificaram (evidentemente), se emocionaram, choraram. Todos gostaram muito. Disseram que, de um material absolutamente despretensioso, eu fiz um filme, coloquei um sentimento que pode ser comum a várias famílias, não só à nossa. Só então fiquei com a certeza de ter feito um trabalho digno, apesar de suas limitações. E com isso, já mais que justifica tê-lo feito, comprova - digamos - a suposta validade da sua existência.

Passou também O POSTO. A minha família gostou muito mais do NATAL do que de O POSTO, cuja reação foi morna. É curioso como as circunstâncias da exibição se refletem diretamente na recepção dos filmes.

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