mais um video caseiro
um filme abstrato (parte I).
Minidv, 2005, 9’
Mais um video caseiro pronto. Todo o processo, entre roteiro, filmagem e finalização durou três horas. Todo sem som. Aproveitei a presença da câmera do Guilherme para fazer alguma coisa, uma coisa mais “abstrata”, mais intuitiva, menos racional. Tipo um “brainstorm” de conceitos para serem melhor trabalhados posteriormente. Então uma idéia de uma série “um filme abstrato” com um monte de “brainstorms” para ser melhor avaliados posteriormente, sobre o que representam, sobre para onde caminhar, etc.
Esta “parte I” (espero que tenham outras...) é composta de quatro blocos: 1 – a casa; 2 – o mundo; 3 – as coisas; 4 – eu. Essa divisão em quatro partes diz tudo o que é possível dizer sobre este trabalho. Tbem enumera uma série de motivações dos meus vídeos caseiros: o eterno tema da casa, a solidão, uma estética materialista, um trabalho de estrutura, um trabalho pessoal mas sem psicologia. Um filme abstrato é um filme aberto, mais livre, sem o suposto peso de ter que ser um filme, de ter que dizer alguma coisa. Ele apenas enumera meu sentimento de cinema e de mundo, sem ter que necessariamente dizer, sem ter que expressar. Ele apenas diz, ele apenas expressa. Ou espero que o faça. Novidades: a explicitação do conteúdo religioso (que acho que sempre esteve de fundo em meus vídeos), e os desenhos, que são a parte que efetivamente mais gosto nesse trabalho. Vendo-o pronto, achei que ficou bem bizarro. Para mim, isso é um elogio. O que me perturba, vendo-o pronto, é que mesmo sendo um trabalho abstrato, é um filme bastante pessoal. Como isto é possível?
Minidv, 2005, 9’
Mais um video caseiro pronto. Todo o processo, entre roteiro, filmagem e finalização durou três horas. Todo sem som. Aproveitei a presença da câmera do Guilherme para fazer alguma coisa, uma coisa mais “abstrata”, mais intuitiva, menos racional. Tipo um “brainstorm” de conceitos para serem melhor trabalhados posteriormente. Então uma idéia de uma série “um filme abstrato” com um monte de “brainstorms” para ser melhor avaliados posteriormente, sobre o que representam, sobre para onde caminhar, etc.
Esta “parte I” (espero que tenham outras...) é composta de quatro blocos: 1 – a casa; 2 – o mundo; 3 – as coisas; 4 – eu. Essa divisão em quatro partes diz tudo o que é possível dizer sobre este trabalho. Tbem enumera uma série de motivações dos meus vídeos caseiros: o eterno tema da casa, a solidão, uma estética materialista, um trabalho de estrutura, um trabalho pessoal mas sem psicologia. Um filme abstrato é um filme aberto, mais livre, sem o suposto peso de ter que ser um filme, de ter que dizer alguma coisa. Ele apenas enumera meu sentimento de cinema e de mundo, sem ter que necessariamente dizer, sem ter que expressar. Ele apenas diz, ele apenas expressa. Ou espero que o faça. Novidades: a explicitação do conteúdo religioso (que acho que sempre esteve de fundo em meus vídeos), e os desenhos, que são a parte que efetivamente mais gosto nesse trabalho. Vendo-o pronto, achei que ficou bem bizarro. Para mim, isso é um elogio. O que me perturba, vendo-o pronto, é que mesmo sendo um trabalho abstrato, é um filme bastante pessoal. Como isto é possível?
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