CAMELOS NÃO CHORAM

CAMELOS NÃO CHORAM
De ? e ?
Espaço Unibanco 3 sábado 15:30
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Fatores extracinematográficos me fizeram ver esse Camelos Também Choram. Fui sem esperar grande coisa, e talvez até por isso o trabalho tenha me surpreendido. Um cinema de registro que dá espaço para a ação, embora com um excesso de dramatização que não raramente me incomodou. Com poucas palavras, o cotidiano da família mongol e sua relação terna com os camelos vai sendo construído, uma relação de tempo e espaço são criadas a partir dos recursos mais simples do cinema, com uma economia singular. Lá pela metade acabamos percebendo que o filme surpreendentemente passa a ser sobre “o tempo do perdão”, sobre a necessidade do afeto e do perdão, e a forma como o diretor usa a natureza para expressar isso é bastante adequada. Virtudes na encenação mas com o tempo o filme desaparece das nossas mentes. Meio cara de cinema iraniano da vertente mais simples.

Comentários

Anônimo disse…
Também vi o filme... nem me lembro qual foi o ano. Esqueci muitos detalhes, mas lendo seu relato até alguma cenas retomaram lugar nessa cabecinha esquecida.
Lembrei que saí do cinema contente por ter visto um bom filme.
Nos comerciais aintes do filme mostraram um clipe de uma cantora africana... não consigo lembrar, será que você lembra?
Abraços,
Sara.

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