É verdade. Clean tem uma coisa bem em comum com a Claire Denis: é de buscar o essencial do seu cinema. Então é como se o filme fosse contado a partir de explosões de energia, de pequenos momentos, repletos de elipses, pois a junção do sentimento desses momentos é que produz um sentimento de vida. Enquanto Maggie Cheung está num carro fumando, seu marido morre vítima de overdose. O filme se concentra no tempo morto, no não-estar lá, na ausência. É mas de outro lado tem as cenas da vovozinha chata que fala pro netinho não gostar da mãe – isso é chato pra burro. Mas no final o conceito de Clean é muito positivo.

Comentários

Anônimo disse…
Meu caro, tenho ido pouco ao cinema, mas gostei bastante do documentário realizado por Roberto Berliner. Na sexta estarei na Av. Pasteur, vendo alguns curtas (programados por você?), entre os quais 'Vigário Geral', do nosso amigo Rô. O que vai ser exibido, exatamente? Um abraço.
Cinecasulófilo disse…
Moacy,
não vi a tal "Pessoa". Sexta estarei lá, dei uma indicação pro VIGÁRIO GERAL, mas quem programa a sessão é o Guilherme Whitaker do Curta o Curta. A programação completa está no link Sexta-Livre no site www.ateliedaimagem.com.br. Nao boto aqui por falta de espaço. Me passa o teu e-mail que eu te mando.

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