Série Carandiru na Globo
Meninos,
Eu vi CARANDIRU – OUTRAS HISTÓRIAS na televisão. Deixei de sair à noite em duas sextas pra ver essa joça. E digo: se isso é a produção independente na televisão, então que fiquem os Zorras Totais e os A Grande Família da vida, porque no fundo não dá muita diferença. Profundamente moralistas, os dois primeiros episódios são lições de moral das mais básicas, tipo “o crime não compensa”. Não há nenhuma possibilidade de olhar para a marginalidade, tudo já está preestabelecido pelo filme. Outra: os dois primeiros episódios não se passam na prisão: são relatos de algo que aconteceu antes da prisão. Logo, o Carandiru é mero pretexto.
Faça-se justiça: há um esforço por parte do Walter Carvalho para dar algum vigor ao filme em termos de direção. Sim, é verdade que não raras vezes tem aqueles cacoetes de estilo, de câmera e grão que não contribuem muito para a dramaturgia. Mas há uma certa liberdade na forma de filmar essa história que faz esse projeto ser bastante diferente da ficção que vemos na televisão. No segundo episódio, isso ficava claro nas cenas da praia, filmadas com uma ternura, com uma paixão que nos convencia. Mas o roteiro é muito fraco. A história do Lázaro Ramos saindo do apartamento e atropelado pelo carro de polícia é bizonha de ruim.
Floribella dá de cem a zero. Ainda vou escrever sobre a novela da Band, mas eu preciso ver mais alguns capítulos.
Eu vi CARANDIRU – OUTRAS HISTÓRIAS na televisão. Deixei de sair à noite em duas sextas pra ver essa joça. E digo: se isso é a produção independente na televisão, então que fiquem os Zorras Totais e os A Grande Família da vida, porque no fundo não dá muita diferença. Profundamente moralistas, os dois primeiros episódios são lições de moral das mais básicas, tipo “o crime não compensa”. Não há nenhuma possibilidade de olhar para a marginalidade, tudo já está preestabelecido pelo filme. Outra: os dois primeiros episódios não se passam na prisão: são relatos de algo que aconteceu antes da prisão. Logo, o Carandiru é mero pretexto.
Faça-se justiça: há um esforço por parte do Walter Carvalho para dar algum vigor ao filme em termos de direção. Sim, é verdade que não raras vezes tem aqueles cacoetes de estilo, de câmera e grão que não contribuem muito para a dramaturgia. Mas há uma certa liberdade na forma de filmar essa história que faz esse projeto ser bastante diferente da ficção que vemos na televisão. No segundo episódio, isso ficava claro nas cenas da praia, filmadas com uma ternura, com uma paixão que nos convencia. Mas o roteiro é muito fraco. A história do Lázaro Ramos saindo do apartamento e atropelado pelo carro de polícia é bizonha de ruim.
Floribella dá de cem a zero. Ainda vou escrever sobre a novela da Band, mas eu preciso ver mais alguns capítulos.
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