canção de amor

sexta estreou no ateliê meu curtinha. até que foi bom: casa cheia, foram alguns amigos gentis, a platéia não tacou ovo, até porque antes preparei bem o público. Numa sala fechada e escura, o curtinha encontra seu espaço mais adequado: o silêncio reverbera pela alma das pessoas, e percebi inclusive que o filme tem às vezes uma naiveté tipicamente japonesa (claro, o plano do orelhão, que cada vez mais gosto no filme). As cartelas são uma coisa nova para mim, e foi engraçado ver as cabecinhas do pessoal se movendo para lá e para cá, já que o texto é na borda inferior da tela. Percebi tbem que o ritmo do filme é praticamente todo dado pelas cartelas, e que o filme tem todo um confronto entre interior e exterior. bobagens.

a sessão foi bem boa pq diversificada, cada um de um tipo, de uma tendência, com uma visão. cada um na sua. nesse sentido, meu curtinha cumpriu o seu papel: o da melancolia, o da linguagem, o da poesia do espírito.

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