O mercador de almas
O MERCADOR DE ALMAS (The long hot summer), Martin Ritt
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Acabei tbem de ver O mercador de almas, um cinemascope colorido acadêmico do Martin Ritt, diretor q eu gosto (Hud e Paris Blues que o digam). Mas esse é acadêmico, e a adaptação do Faulkner virou "literatura filmada" (no sentido pejorativo), cheio de psicoligismos, descritivismos, e outros ismos (??). Não gostei da direção de atores: Orson Welles careteiro (mas cuja presença física sempre é marcante), Newman com aquela pose de galã metido a besta; J. Woodward insuportável. Ritt se sente mais à vontade qdo o filme exala decadência, relações familiares partidas (ou seja, na parte do ódio, da separação, etc.) mas na parte da reconciliação vira cinema baratésimo, parece novela da globo (o final que o diga, qdo todos casam,...). A gente fica torcendo como um louco pra Woodward ficar solteirona embora ela seja louca pelo Newman, mas só pra sacanear ele, pra mostrar a ele q ele nao consegue tudo o que quer na vida, mesmo que isso represente ferrar sua própria vida (mas será que o casalzinho Newman ficaria separado?... oh....). De qqer forma, não há coragem pra isso: a proposta é o cinema acadêmico, coitado do Ritt (será?), é o filme que precisava fazer.
Mas o filme acrescenta muito pouco: claro que há ritmo, há dramaturgia (embora troncha), sabe enquadrar para cortar, etc, mas é pouco, não há um olhar, o filme não empolga. Pouco para o Ritt que eu esperava. Ainda tem Hombre e orquídia negra (oh...)
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Acabei tbem de ver O mercador de almas, um cinemascope colorido acadêmico do Martin Ritt, diretor q eu gosto (Hud e Paris Blues que o digam). Mas esse é acadêmico, e a adaptação do Faulkner virou "literatura filmada" (no sentido pejorativo), cheio de psicoligismos, descritivismos, e outros ismos (??). Não gostei da direção de atores: Orson Welles careteiro (mas cuja presença física sempre é marcante), Newman com aquela pose de galã metido a besta; J. Woodward insuportável. Ritt se sente mais à vontade qdo o filme exala decadência, relações familiares partidas (ou seja, na parte do ódio, da separação, etc.) mas na parte da reconciliação vira cinema baratésimo, parece novela da globo (o final que o diga, qdo todos casam,...). A gente fica torcendo como um louco pra Woodward ficar solteirona embora ela seja louca pelo Newman, mas só pra sacanear ele, pra mostrar a ele q ele nao consegue tudo o que quer na vida, mesmo que isso represente ferrar sua própria vida (mas será que o casalzinho Newman ficaria separado?... oh....). De qqer forma, não há coragem pra isso: a proposta é o cinema acadêmico, coitado do Ritt (será?), é o filme que precisava fazer.
Mas o filme acrescenta muito pouco: claro que há ritmo, há dramaturgia (embora troncha), sabe enquadrar para cortar, etc, mas é pouco, não há um olhar, o filme não empolga. Pouco para o Ritt que eu esperava. Ainda tem Hombre e orquídia negra (oh...)
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